De acordo com informações do G1, quase 15 mil candidatas a vereadora não receberam nem o próprio voto nas eleições de 2016. Agora, quase mil delas se candidatam novamente. Especialistam alertam que pode ser indícios de "candidatura laranja".
Após a minirreforma eleitoral de 2009 os partidos começaram a aumentar o número de candidaturas de mulheres. A emenda tornou obrigatória a cota de, no mínimo, 30% para candidaturas de mulheres em eleições proporcionais (como a de vereador).
Segundo especialistas, em algumas situações a candidata nem sabe que está sendo usada ou acredita verdadeiramente em sua candidatura, mas não recebe do partido capital político e financeiro para competir.
Um aspecto particularmente grave desta última dimensão são as frequentes fraudes ao sistema de cotas, sobretudo por meio da criação de candidaturas meramente formais: os partidos apresentam candidatas mulheres apenas para preencher os requisitos legais.
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