Além de esclarecer, o delegado Inácio Rodrigues prendeu os suspeitos. São eles:
Francisco Rafael Leite Mendes, de 21 anos; (atirou no olho do professor).
Ivan Bueno de Sousa Junior, de 18 anos; (piloto da moto de Francisco Rafael)
Elias Rodrigues Nunes, de 21 anos (piloto da moto de Francisco Rodrigues);
Francisco Rodrigues de Oliveira, de 21 anos (planejou o assalto).
O professor não foi vítima de crime passional, como se cogitava anteriormente. “Foi latrocínio”, diz o delegado Inácio Rodrigues, durante entrevista Coletiva na Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), de Mossoró, na companhia dos delegados Odilon Teodósio (Divipoe), Cleiton Pinho (Regional) e José Carlos de Oliveira (delegado polícia Civil do interior).
Latrocínio quer dizer que foi assalto seguido de assassinato da vítima. O crime foi planejado por Francisco Rodrigues. O alvo não era o professor. Era um comerciante de Coronel João Pessoa, de quem a quadrilha pretendia tomar R$ 600,00 de assalto e executá-lo com um tiro na nuca, pois havia uma previsão dos assaltantes da vítima reconhecer Junior.
Na noite do dia de 21 de novembro, conforme a confissão dos suspeitos, Francisco Rodrigues e Elias Rodrigues, ficaram perto do quiosque da vítima para sair seguindo-o. Só que o comerciante não saiu do trabalho. Junior e Rafael, que estavam fazendo a emboscada, decidiram assaltar qualquer que passasse, foi quando apareceu o professor Carlos Magno.
Junior deixou a moto em cima dele e simulou um acidente na descida da serra. Quando o professo parou para ajuda-lo, Rafael, portando o revólver de Francisco Rodrigues, o rendeu. Neste momento, vinha um carro, e os assaltantes tentaram colocar o professor na mala, mas este teria tido uma reação e Rafael disse que atirou. “Eu pensei que ele ia pra cima de junior”.
Depois do crime, Rafael e Junior dividiram os R$ 90,00 tomados de assalto de Carlos Magno com Francisco Rodrigues e Elias Rodrigues. Cada um ficou com 20,00. O resto foi pra gasolina da moto. Elias foi embora para São Paulo. Junior vendeu o telefone celular roubado da vítima para Augusto César de Freitas, que é do Goiás, e estava passeando na região.
O delegado descobriu e, ao prender Augusto César, este apontou de quem comprou o aparelho, no caso havia sido de Junior, que confessou tudo e entregou os demais envolvidos. Elias foi preso na cidade de Santa Barbara do Oeste, em São Paulo, e levado para a delegacia da cidade de Nova Odécima, no mesmo estado. “Na próxima segunda-feira, eu vou busca-lo”, diz o delegado Odilon Teodósio.
Inácio Rodrigues disse que nos próximos dias vai enviar o inquérito a Justiça, indiciando os suspeitos, que poderão pegar de 12 a 30 anos de prisão por assalto seguido de morte.
Jornal de Fato
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