A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de
Ensino Superior (Proifes) aprovou oficialmente nesta quarta-feira a
proposta do governo de reajuste entre 25% e 40% nos rendimentos dos
docentes, em greve há quase 70 dias.
A decisão é uma indicação para o encerramento da paralisação das
associações de docentes de sete instituições filiadas à Proifes. Assim, o
movimento poderia acabar nas universidades federais da Bahia, Ceará,
Goiás, Mato Grosso do Sul, São Carlos e Rio Grande do Sul, além do
Instituto Federal de Ensino Técnico do Paraná. A Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, também filiada ao Proifes, não aderiu à greve.
Essas associações realizarão plenárias, entre os dia 27 de julho e 1º
de agosto, para se posicionar em relação à proposta oficial. No dia 1º,
todas as entidades sindicais dos professores devem apresentar uma
resposta formal ao governo sobre o movimento grevista.
A posição favorável ao fim da greve, agora oficial, já tinha sido
apresentada preliminarmente na terça-feira à noite pelo presidente da
Proifes, Eduardo Rolim. Ele voltou a declarar seu apoio na tarde de
hoje. 'Houve avanço no processo negocial com a aceitação de 15 pontos
considerados inaceitáveis na proposta anterior'.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(Andes), principal entidade do setor, manifestou-se contra a proposta,
mas ainda de maneira preliminar. O comando de greve deverá divulgar uma
posição oficial ainda nesta quarta-feira. O Andes representa associações
de docentes de 50 universidades federais, quatro institutos federais e
dois centros federais de ensino técnico (Cefet).
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe), entidade que engloba 38
institutos federais, sete escolas militares, além dos professores da
Escola Federal Dom Pedro II, somente terá uma posição oficial neste
sábado, após reunião de sua plenária.
Em uma declaração preliminar feita nessa terça-feira, a entidade
ficou contra a proposta, já que, segundo os dirigentes, 'ignorava a
reestruturação da carreira de professor federal'.
Fonte: G1
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