A greve é vista como sem justificativa no Ministério da Educação (MEC). A categoria recebeu aumento salarial de 4%. O ministro Aloizio Mercadante argumenta que há prazo legal para que essa negociação seja concluída, já que o orçamento de 2013, que irá custear as mudanças, só será fechado em 31 de agosto.
Apesar disso, o governo está atento ao movimento. O Palácio do Planalto teme que a greve dos professores se espalhe por todo o funcionalismo público e abra uma crise em ano de eleições.
A ministra Miriam Belchior, que não participou do encontro de hoje, tem sido criticada pela falta de habilidade nas negociações com os docentes e com outra categoria que ameaçava cruzar os braços, os médicos.
Em razão da reunião em Brasília, professores e alunos das federais de São Paulo que estão de braços cruzados fizeram protesto em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), no centro. “Somos contra ao fato de a carreira ser debatida no Ministério do Planejamento e não na Educação, com esse conceito que olha só para o orçamento”, afirma a vice-presidente da Associação dos Docentes da Federal de São Paulo (Adunifesp), Soraya Smaili. Quase mil pessoas participaram do protesto, segundo os organizadores. A UFABC também está em greve. O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte também aderiu ao movimento paredista, os campus devem parar dia 21 de junho.
Algumas informações foram retiradas do site http://www.estadao.com.br
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