O modelo paulista Daniel Echaniz, de 31 anos, foi eliminado da 12ª edição do reality show Big Brother Brasil no início da noite desta segunda-feira (16), informou a Central Globo de Comunicação (CGCom).
Na madrugada de domingo (15), após uma festa iniciada na noite de sábado, as câmeras do programa registraram Daniel junto com a estudante gaúcha Monique Amin, de 23 anos, sob o edredom em uma cama. Depois que a cena foi ao ar, passou a circular na internet a versão de Monique sofreu abuso sexual. Na tarde desta segunda, a polícia anunciou que começou a investigar o caso.
A nota divulgada pela CGCom às 21h53 afirma que Daniel foi excluído "devido a um grave comportamento inadequado" e que houve "rigorosa avaliação da Rede Globo, iniciada no domingo de manhã" (leia a íntegra da nota).
Cerca de meia hora depois da divulgação da nota, o apresentador Pedro Bial abriu o programa dizendo: "Desde domingo de manhã, a direção avalia o comportamento de Daniel, suspeito de ter infringido as regras do programa".
Em seguida, foram mostradas cenas do fim de semana. Na volta, Bial anunciou: "O Big Brother avaliou o comportamento de Daniel sem precipitação, com o máximo cuidado. Analisamos as imagens que evidenciaram uma infração ao regulamento do programa. Depois de criteriosa avaliação, a direção do programa entendeu que o comportamento do brother na noite da festa foi gravemente inadequado. Consequentemente, Daniel está eliminado do BBB12" (leia nota no site do programa).
Apuração da polícia
À tarde, a Polícia Civil do Rio havia informado que foi aberto um registro de ocorrência para investigar as circunstâncias de susposto abuso sexual dentro da casa do reality show.
À tarde, a Polícia Civil do Rio havia informado que foi aberto um registro de ocorrência para investigar as circunstâncias de susposto abuso sexual dentro da casa do reality show.
Segundo a assessoria de imprensa da polícia, equipes da 32ª Delegacia de Polícia (Taquara) foram à tarde ao Projac, onde o programa é gravado, para ouvir os envolvidos.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) divulgou que enviou nesta segunda ofício ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro solicitando a tomada de "providências cabíveis" no caso. Segundo a secretaria, o ofício foi elaborado com base em demandas encaminhadas por cidadãs de várias cidades brasileiras à Ouvidoria da SPM, pedindo providências.
Fonte: G1
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