Vale briga para reduzir auxílio emergencial de atingidos por lama de Mariana


Advogado de vítimas luta para derrubar liminar que beneficia a Vale





Representante de ao menos 9.000 pescadores afetados pela lama tóxica da Samarco em 2015, Leonardo Amarante luta na justiça para derrubar uma liminar concedida em benefício da Vale.

No dia 8 de janeiro, a Fundação Renova, criada para executar a reparação de danos causados pelo acidente, conseguiu na justiça a possibilidade de deduzir o auxílio emergencial pago mensalmente das indenizações.

Tal medida não estava prevista nos acordos fechados e, segundo Amarante, deverá provocar uma nova judicialização do caso.

“É péssimo para os pescadores. Poderia fazer com que o caso se arraste por anos, talvez décadas, enquanto o pescador agoniza sem recursos”, diz Amarante. “Cerca de 80% dos afetados pelo acidente tem graves sintomas de stress pós-traumático”, afirma.

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