Olha só galera, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, lança na sexta-feira, às 20 horas (horário de Brasília), o foguete VS-30. O exercício marca os 40 anos do acordo de cooperação tecnológica internacional entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Centro Espacial da Alemanha (DLR). No último dia 25, o CLBI realizou com sucesso o treinamento para o lançamento deste veículo, lançando o veículo ORION.
O foguete VS-30 será lançado com uma carga útil científica portando dois experimentos: um do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e outro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O VS-30 é um veículo mono-estágio que utiliza propelente sólido, tendo, no voo, 7,1 m de comprimento (dos quais 3,1 m de carga útil) e uma massa total da ordem de 1,5 mil kg.
Os experimentos
Observem que o experimento científico do INPE consiste em uma Sonda de Langmuir, que fará medidas do perfil da densidade de elétrons a partir do perfil da corrente recolhida por um sensor de aço inox, montado na ponta da coifa do foguete. A sonda medirá a temperatura cinética dos elétrons e coletará dados da função de distribuição de sua energia.
Observem que o experimento científico do INPE consiste em uma Sonda de Langmuir, que fará medidas do perfil da densidade de elétrons a partir do perfil da corrente recolhida por um sensor de aço inox, montado na ponta da coifa do foguete. A sonda medirá a temperatura cinética dos elétrons e coletará dados da função de distribuição de sua energia.
Enquanto o experimento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, nada mais é que um GPS desenvolvido em cooperação com o Instituto de Aeronáutica e Espaço, tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade do foguete (neste caso) ou de um satélite no espaço. A principal inovação é a incorporação de certas características, principalmente de software, que não estão presentes em receptores disponíveis comercialmente - como a capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites. Atualmente, os receptores GPS utilizados na área espacial no País são importados.
De qualquer forma, é um avanço!
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