Na política vieirense, qualquer erro pode refletir em 2020, isso porque a política daqui já começou a algum tempo.
Esse início precoce não não é exclusividade de 2019, desde 2012 que a cidade vive 4 anos de política e numa análise fria, esse foi o segredo de Babau tomar o poder de Ferrari.
Quando Babau perdeu as eleições de 2012 ele continuou em Marcelino e desde então as pessoas sabiam "Babau será o candidato" enquanto o grupo governista dormiu, Ferrari não dava as caras por aqui, Iramar muito menos e ninguém sabia quem iria concorrer contra Babau.
Enquanto a confiança do vieirense foi moldada para o grupo Bacurau, que não errava, o grupo bicudo ficou dispersos, sem confiança, sem ninguém para representa-los.
O mesmo acontece hoje. Não há ninguém para representar o grupo oposicionista além de suposições e a confiança do povo no grupo que já era baixa, agora está lá em baixo. O articulado grupo outrora liderado por Iramar, hoje é um grupo anão, desarticulado e com baixa competitividade.
Aparentemente o grupo não vai se reerguer tão sedo, Aurivones vem tentando de tudo, mas deixaram ele sozinho, como fizeram com Veronica na campanha passada e novamente terão candidatos decorativos sem a confiança do povo e sem chances de vitória.
Ainda da tempo fazer alguma? Talvez, mas terá que ter uma estratégia ardilosa, sem errar, pisar em ovos, focada nos pontos fracos do oponente, aproveitando qualquer erro para usar a seu favor, coisa que aparentemente o grupo não saberá fazer e não terão chances de fazer uma vez que se quer conseguem definir candidatos, estão dispersos, desacreditados, tornando impossível uma frente contra um grupo como o de Babau, que apesar de não está tão articulado como antes, estão estruturados e com a prefeitura nas mãos.
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