O desaparecimento de Bruno Borges, de 24 anos, ganha mais uma reviravolta: a família do rapaz encontrou chaves que servem de guias para a decodificação dos livros deixados por ele.
O jovem de Rio Branco, no Acre, foi visto pela última vez no fim de março. Desde então, os familiares não tiveram mais notícias dele. O que intriga as autoridades é o fato de, antes do ocorrido, Borges ter tirado os móveis do quarto e o transformado em uma espécie de santuário, que conta com uma estátua do filósofo Giordano Bruno no centro e vários manuscritos em códigos nas paredes.
O rapaz também deixou 14 livros encriptografados. Vários internautas especularam quais seriam os significados das páginas. Os desenvolvedores Igor Rincon e Renoir dos Reis, inclusive, conseguiram decifrar o texto de uma página cujo conteúdo foi divulgado na internet. O projeto foi revelado no site "Decifre o Livro", que simula um teclado com os códigos usados por Borges para decodificar novos textos que podem ser divulgados no futuro.
A família Borges, no entanto, está com dificuldade para decifrar os conteúdos, mesmo com as chaves. "Algumas coisas já conseguimos traduzir, mas é muito conteúdo. Alguém que fosse especializado talvez pudesse tentar fazer de forma mais rápida, mas tem muita gente nos procurando e estamos com dificuldade de distinguir quem realmente entende e quem é curioso", afirmou Gabriela Borges, irmã de Bruno, em entrevista ao G1.
Os detalhes do caso ainda são mantidos em sigilo pela polícia.
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