Segundo o coronel Francisco Araújo Silva, comandante geral da PM, independente de a jovem procurar ou não a Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública, a denúncia é grave e merece uma investigação interna. “Vamos abrir um inquérito nesta segunda-feira (7). Vou solicitar uma cópia do boletim que ela registrou na Delegacia de Plantão da Zona Sul e cobrarei a escala dos policiais que trabalharam naquela região no dia e horário em que a moça alega ter sido violentada”, afirmou.
No depoimento, a estudante conta que estava acompanhada de um amigo uruguaio quando o carro da polícia se aproximou. Ao serem abordados, ela conta que os policiais revistaram o estrangeiro e depois o mandaram embora. Em seguida, afirma que foi obrigada a entrar no veículo, onde os policiais alegaram que ela havia feito uso de cocaína. A partir de então, a jovem diz que foi forçada a fazer sexo com os três PMs.
Segundo a Polícia Civil, após registrar a ocorrência, a estudante foi levada ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), onde foi submetida a um exame de conjunção carnal. O caso foi repassado para a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), que aguarda o resultado do laudo pericial para a constatação do estupro.
Além do abuso sexual, a estudante também afirma que os policiais a teriam agredido fisicamente e roubado dela a quantia de R$ 30. Os policiais civis que atenderam a jovem na Delegacia de Plantão contam que ela, por estar em estado de choque e bastante nervosa, não conseguiu dar detalhes que pudessem identificar os policiais.
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