Se você pensa assim,
tenho pena de você. Se você é dos que acham que no Brasil não existe racismo,
ou deves estar mal informado, ou vive em outro mundo paralelo.
Foi colocada em vigor a
lei que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais para negros (é
considerado negro as pessoas que se declararem preto ou pardo) , os negros constituem
mais da metade da população brasileira. Mas se eles formam a maior parte do
Brasil, então não seriam injustas essas cotas?
Vejamos qual é a real
intenção de uma cota racial. Quantos negros você ver em cargos considerados de
alta patente no Brasil? Quantos médicos negros você conhece? Quantos Juízes
negros você conhece? Quantos ministros, quantos servidores federais negros você
conhece? E quantos brancos? Pois é, pouquíssimos ou quase nenhum. Mas se a
metade da população brasileira é constituído
por negros porque esses cargos também não são constituídos a metade por negros ?
Agora analise você, quem é a maior população
carcerária brasileira? Quem é a maior população pobre e em extrema pobreza no
Brasil? Quem sofre o maior preconceito com isso? Se você não for hipócrita e
não vive em um mundo paralelo você sabe. (caso não saiba, vá pesquisar).
Agora podemos entender que não se rouba vaga de
ninguém com cotas, afinal os negros irão competir normalmente com todos, porém
existe uma reserva de vaga (muitas poucas vagas por sinal) no qual eles
competem entre si, caso não passem por concorrência normal. Ou seja, não é
tomar vagas, são vagas reservadas. Se você pensa que não existe dificuldade por
cotas está se iludindo a toa, pois como falado anteriormente, mais da metade da
população é negra, porém pouca parte presta concursos (logo são apenas 20% das
vagas). Agora faça um teste você mesmo na hora de se escrever no SISU, e
observe a nota de corte por meio das cotas, terá caso de ser mais concorrido do
que em ampla concorrência, afinal é pouquíssimas vagas para a modalidade.
Concluído, não existe
facilidade nem dificuldade para ninguém, as cotas é apenas uma forma de colocar
o negro em altos e diversos cargos considerados de grande patente pelo senso
comum, pois é assim que se valoriza e ameniza o racismo, ao invés de referir o
negro a pobreza e criminalidade, referir também a servidores federais e
profissionais com curso superior.
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