Se você não sabe a sensação de ficar chapado, leia esse texto cheio de erros e incoerências e descubra, sinta só essa lombra:
Nos primórdio das
civilizações, existiam reinos nunca antes relatados na história da humanidade,
reinos esses esquecidos no tempo. Entre eles tinha o reino de Softnueres e o
reino de Bralisianius, ambos com suas culturas e peculiaridades distintas.
O reino de Softnueres
era famoso pela alta tecnologia e rigor nas aplicações das leis, pois diz a
lenda que todos os criminosos desse reino eram punidos severamente. Existia lá
a cultura da produção de softwares para computadores, onde muitos no reino eram
donos de indústrias de tecnologia, produzindo assim os mais variados tipos de
softwares e vendiam para a população que tivesse condições de adquirir os
produtos de ultima geração. Como era cultural, todos tinham conhecimento do
modo de usar as tecnologias, no entanto nem todos tinham condições de pagar
pela aquisição.
Se aproveitando da grande procura por
tecnologia, grupos criminosos começam a piratear os softwares, entre eles, o
mais procurado era o Windows 7, um sistema operacional para computadores que
era muito procurados pelos cúmplices da pirataria.
O Rei, que se chamava Mimadius, preocupa-se
com o crescente aumento da criminalidade no reino. Todos os soldados são
treinados para identificar esses criminosos de altíssima periculosidade que
estavam degradando as indústrias tecnológicas do reino. Para se ter noção da
desgraça, tinham até pessoas que se diziam de bem comprando softwares do tipo
Windows 7 pirateados. Imediatamente o
Rei ordenou que seus soldados revistassem todas as casas e computadores do
reino para assim descobrirem e matarem todos os criminosos da pirataria. A onda
de crimes começa a se espalhar pela mídia local, onde os pergaminhos com as
notícias eram distribuídas para a população de bem, deixando-as revoltadas a
ponto de procurarem e matarem por conta própria esses criminosos. Em pouco
tempo já tinham grupos de justiceiros pelo reino pronto para matarem esses
infames bandidos.
Não demorava muito, e
alguns criminosos eram pegos no momento exato em que iam formatar seus
computadores. Lá era descoberto o Windows 7 pirateado friamente por um
marginal sem escrúpulo e sem dignidade,
diariamente mais de 78 piratas eram mortos pelos justiceiros e pela guarda
real.
Muitos moradores do
reino se indignavam e protestavam pelas mortes de pessoas, que pelo simples ato
de possuir um Windows 7 pirateado, muitas vezes compravam até o computador que
já vinham com o software pirata, morriam sem saber o motivo.
Rolavam boatos em
outros reinos de que a mídia incentivava as pessoas a terem softwares modernos
e de alta qualidade, outros diziam que eram apenas o desempenho dos softwares
que faziam as pessoas arriscarem as próprias vidas para adquirir tal
tecnologia, mesmo que de forma ilegal. Tinham até reinos que defendiam esses
marginais, alegando serem crimes leves essa tal pirataria de Windows.
Falando agora do Reino
de Bralisianius, esse era um local diferenciado com uma cultura um pouco
diferente, lá não tinha muita tecnologia nem muita instrução para o povo, a
cultura de lá, diferente da de Softnueres, era a cultura da violência. Isso
mesmo, as crianças nasciam na presença de traficantes de produtos químicos
ilegais, e com eles aprendiam a arte do crime. Outros seguiam a cultura por
falta de oportunidade, outros por fome, alguns por ganância. Diferente do reino
anterior, esse tinha uma cultura um pouco peculiar, pois só era valorizado como
cidadão nesse reino, aqueles que tivessem uma carruagem de luxo, tivessem um
castelo com torres de ouro, e que possuíssem muito ouro, pois com esses
atributos eles teriam mulheres aos seus pés e seria reconhecido no reino. Porém
nem todos tinham esses atributos, e por esse motivo seguiam a cultura da
violência, muitos roubavam dos que tinham para ver se seria alguém na tediosa e
sofrida vida em Bralisianius.
Lá os criminosos eram
punidos por engaiolamento ao invés de assassinato, o rei acreditava que na
solidão do aprisionamento, eles esqueceriam a cultura maligna.
Logo começou também
nesse reino uma onda de violência, tanto por parte dos seguidores da cultura,
quanto por parte da população que matavam aqueles que seguiam a cultura da
violência.
O rei de Bralisianius
que se chamava Indécius começou a pensar numa forma de acabar com essa matança,
pois toda vez que um seguidor da cultura roubava algo, a população começava uma
onda de assassinatos até descobrir o ladrão.
Os dois reinos, Bralisianius
e o softnueres, trocavam duras críticas um com o outro, pois o rei de
Softnueres ficava indignado com Bralisianius por o mesmo não colocar seus
soldados para matarem os seguidores da cultura da violência, pois roubo e
assassinato eram coisas imperdoáveis para ele.
Já o rei de brasilianos se indignava por em Softnueres
morrerem tantas pessoas por motivos tão banais como a pirataria de softwares,
Indécius acreditava que nenhum ser humano tinha direito de tirar a vida do
outro, mesmo que fosse um assassino, matando-o não traria a vida da vítima de
volta.
Os dois reinos estavam
prestes a entrar em guerra por discordância. Para evitar esse ato destrutivo
que é a guerra, ambos os reis concordaram em invocar o Deus da decisão, esse Deus
era invocado sempre que houvesse dúvidas entre reinos para que pudesse ser
encontrada a solução. Em um piscar de olhos aparece à frente de ambos os reis,
o grande Deus da decisão que trazia em mãos a solução para ambos os problemas.
O deus puxou de dentro
de um baú um objeto luminoso que foi batizado por ele mesmo de Justiça, segundo
o deus da decisão, nesse objeto vinha escrito que todos os criminosos sejam
eles piratas ou cúmplices da pirataria de Windows 7, assassinos ou ladrões, terão
de ter um julgamento por Deuses especializados em direito, para assim, após
avaliar cada circunstâncias, motivos e gravidade do crime, o indigente teria
uma pena equivalente a seu ato de má fé.
Os reis ficaram boquiabertos com
tamanha esperteza do Deus da decisão, apesar de nem todos dos reinos
concordarem com essas determinações, pois muitos alegavam que ladrões e piratas
de software bom eram ladrões e piratas de softwares mortos, todos aceitaram,
pois era determinação de deuses. Porém muitos dos piratas de softwares não
aceitavam ver ladrões serem somente presos, e até hoje existe piratas de
software e pessoas do reino que caçam e matam os criminosos seguidores da
cultura da violência em Bralisianius, contrariando assim, a sabedoria do deus
das decisões.
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