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Em meio às manifestações que tomaram conta das cidades brasileiras nas
últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta
sexta-feira (21) que irá chamar governadores e prefeitos das principais
cidades do País para discutir a criação de um Plano Nacional de
Mobilidade Urbana.
— Irei conversar com os chefes do outros poderes para somarmos
esforços. Vou convidar governadores e prefeitos para um grande pacto em
torno dos serviços públicos. Farei um Plano Nacional de Mobilidade
Urbana que irá melhorar a qualidade do transporte público no País.
A presidente também se comprometeu a destinar 100% dos royalties do
petróleo para a educação e a trazer médicos do exterior para ampliar o
atendimento do SUS. Dilma disse ainda que receberá os líderes das
"manifestações pacíficas".
— Vou receber os lideres das manifestações pacíficas, entidades
sindicais, trabalhadores e jovens. Precisamos de suas reflexões,
experiências, energia, criatividade e capacidade de questionar erros do
passado e do presente. Estamos acompanhando com muita atenção as
manifestações. Elas mostram a força da democracia e o desejo da
juventude de fazer o Brasil avançar.
Dilma disse que pretende aproveitar o impulso das manifestações para
"fazer melhor e mais rápido o que o Brasil ainda não fez por limitações
políticas e econômicas".
Alvo de boa parte dos protestos, os gastos com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no País não passaram em branco no discurso de Dilma
— O dinheiro do governo federal gasto com as arenas é fruto de financiamento, que será devidamente pago pelas empresas e consórcios que exploram os estádios. Jamais permitiria que saísse do Orçamento, prejudicando saúde e educação.
A presidente pediu ainda que os brasileiros "tratem bem os hóspedes" que visitam o País durante as competições.
— O Brasil, que participou de todas as Copas e foi campeão cinco vezes, sempre foi muito bem recebido. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar nossos hóspedes.
Protestos
Sobre os protestos, Dilma disse que é favorável às reivindicações democráticas das pessoas, mas condenou os atos de violência cometidos por alguns manifestantes.
— Se deixarmos a violência dominar, corremos o risco de colocar muita coisa a perder. Tenho a obrigação de ouvir a voz das ruas como de dialogar com todos os segmentos, mas dentro dos primados da lei e da ordem. Os manifestantes têm o direito e a liberdade de criticar tudo, de defender com paixão suas ideias e propostas. Mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira. A violência da minoria que envergonha o Brasil não pode manchar um movimento pacífico e democrático.
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