A confiança na religião organizada tem diminuído desde a década de 1970, indica um relatório do Instituto de Pesquisas Gallup. Seus dados mais recentes mostram que apenas 44% dos americanos têm “muita/bastante” confiança na “igreja ou religião organizada”. Uma leve queda em relação aos 46% de uma pesquisa similar feita em 2007.
Os números fazem parte de uma pesquisa conduzida anualmente pelo Gallup que investiga a “confiança nas instituições”. Os evangélicos expressam mais confiança na religião organizada que os católicos (56% contra 46%).
Os pesquisadores sugerem que “os escândalos sexuais envolvendo o clero e vários abusos têm afetado crescente ceticismo dos americanos em relação à igreja e à religião organizada”, mas “o declínio na confiança não indica, necessariamente, um declínio no apego pessoal à religião”. Igreja/religião organizada ficou em quarto lugar entre as 16 instituições pesquisadas, que incluiu escolas públicas, bancos, canais de televisão e o sistema de saúde.
Para 54% da população, a religião é “muito importante” em suas vidas, um número que tem se mantido estável desde o final da década de 1970.
A pesquisa pediu que os entrevistados indicassem quem são as profissões que consideram mais honestas e éticas. Em primeiro lugar ficaram os enfermeiros ou farmacêuticos, com 85% de aprovação.
Apenas 52% dos entrevistados deram notas altas para os sacerdotes. Mas é um índice dois por cento maior que uma pesquisa semelhante de 2009, que indicou o nível mais baixo da confiança pública no clero em 32 anos.
Confiança nos líderes religiosos teve seu ponto mais alto em 1985, com 67% e manteve-se consistentemente baixo nos últimos 50 anos.
Os vendedores de automóveis e os políticos são as profissões consideradas “menos honestas”.
*Fonte: noticias.gospelprime.com.br
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