O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(Andes) resolveu dar continuidade à greve dos professores de
universidades federais. A decisão foi tomada em assembleia realizada no
fim da semana passada.
A greve começou no dia 17 de maio e atualmente atinge 48
universidades e 32 institutos tecnológicos. Professores de oito
universidades que tinham aderido ao movimento saíram da greve: UFRJ,
UFSCar, UFC, Unilab, UnB, UFRGS, UFCSPA e UFSC.
Os professores universitários federais ligados ao sindicato não
aceitaram a última proposta feita pelos Ministérios da Educação e do
Planejamento, que prevê reajustes entre 25% e 40% nos próximos três anos
e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13.
Representantes do comando de greve devem fazer uma rodada de
assembleias gerais entre esta segunda-feira, 3, e quinta-feira, 6. De
acordo com o comunicado divulgado pelo órgão, as reuniões visam a
debater a suspensão da greve. Os professores desejam também se reunir
com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Na última contraproposta, o Andes afirmou que abriria mão do aumento
salarial para que fosse discutida a reestruturação da carreira. O MEC,
no entanto, afirmou que não voltaria a negociar, alegando que o acordo
firmado com outro sindicato representante dos docentes, o Proifes, já
atendia a todos os professores. Na sexta-feira, 31, o Planejamento
encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de orçamento para o ano de
2013.
Na segunda-feira (10) será realizada mais uma assembléia para decidir o rumo da greve.
Informações do Estadão
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