
Os temas abordados contemplam as áreas de saúde, educação, cultura, assistência social, trabalho, segurança pública, transportes e instituições financeiras públicas. Os dados referem-se ao último ano disponibilizado e tratam em sua maioria de registros administrativos coletados junto aos ministérios, às autarquias e aos institutos de pesquisa. Este documento mantém-se no nível da unidade da Federação (UF), mas há dados analisados por município, que serão disponibilizados no site do Ipea posteriormente.
De acordo com o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, a desigualdade na saúde ocorre porque os equipamentos e a presença dos profissionais é diferenciada. "O Estado tem uma atuação bastante complexa do ponto de vista de um país continental e com uma população que é a quinta do mundo. Essa complexidade é maior pelo fato de termos um sistema único de saúde especialmente na atuação pública fazendo com que todo o país seja atendido embora as regiões mais ricas sejam aquelas que possuem melhores equipamentos e maior presença de profissionais, quando os estados mais pobres não têm o mesmo padrão de intervenção".
A pesquisa também analisou a presença dos bancos públicos nas regiões. Quando se fala em número de agências bancárias por mil habitantes o resultado é que há 5,3 agências no Sul, 3,9 no Centro-Oeste, 3,7 no Sudeste, 2,8 no Nordeste, e 2,6 no Norte. Quanto à cobertura bancária é medida por número de cidades em cada região, o Centro-Oeste tem a maior cobertura com 66% dos municípios atendidos, o Sudeste tem 60,2%, o Sul 56,8%, o Nordeste 39,4% e o Norte 38,3%.
O estudo mostra ainda a presença de bibliotecas em 150 municípios do Rio Grande do Norte, museus em 24, teatro ou casa de espetáculo em 17, provedores de internet em 58 e estádio de futebol ou ginásio poliesportivo em 154 cidades.
Via: Tribuna do norte
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