#FederalEmGreve: ATUALIZAÇÃO - UM BRASIL PARADO

Chegamos ao 22º dia de uma greve muito forte na base do SINASEFE, com mais de 180 campi paralisados. A FASUBRA ultrapassou 60 dias em greve, e após o ANDES-SN aprovar um indicativo de greve, o governo se articulou para tentar desmobilizar uma possível unidade na greve do setor da Educação Federal. A manobra utilizada foi a apresentação de uma proposta para os Docentes de toda Rede Federal de Ensino, o que demonstra claramente os ganhos e a pressão política da nossas greves. 

A proposta apresentada é rebaixada quanto a números e prazos, não alcança sequer a inflação do segundo semestre de 2010 e tem a previsão de sua implementação efetiva apenas para março de 2012. Entretanto, a proposta apresenta duas questões importantes que sempre consideramos em nossos debates: reajusta linearmente o vencimento básico e a RT dos docentes; e estabelece o fim das gratificações na remuneração docente, diminuindo para duas o número de linhas nos contracheques (Vencimento Básico e RT).
E o Comando Nacional de Greve quer ver todo mundo nas ruas! lutar até fim.

Professores da UFMT entram em greve a partir de Ontem (24)
Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) iniciam hoje greve por tempo indeterminado. Os professores cobram melhores salários, que, segundo cálculos do sindicato, acumulariam perdas de 152% em 12 anos, além de melhores condições de trabalho. Cerca de 1,2 mil professores devem aderir ao movimento grevista e, com isso, mais de 17 mil alunos deixam de ter aulas. O movimento grevista tem a adesão de professores do campus capital, além do interior como Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis.

A decisão de aderir ao movimento grevista aconteceu na semana passada. A UFMT é a terceira universidade federal a entrar em greve. Já estão em greve as universidade federais do Tocantins (UFT) e do Paraná (UFPR). Com isso, os professores se juntam ao movimento dos servidores técnicos administrativos da universidade

Professores da UFPE paralisam no dia 1° de setembro 

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) optaram por continuar com o indicativo de greve, mas ainda não definiram data. No dia 1° de setembro haverá uma paralisação durante 24 horas, e nessa mesma data haverá um novo encontro onde as próximas ações do movimento serão decididas.  A assembleia aconteceu na tarde desta quarta-feria (24), na sede da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe).  

Professores da UFPB paralisam atividades nesta quarta-feira

Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) paralisaram nesta quarta-feira suas atividades. Amanhã, às 9h, no prédio da Reitoria, ocorre assembleia para decidir sobre a adesão à greve. De acordo com o professor Wladimir Nunes Pinheiro, do movimento sindical da UFPB, as reivindicações dos docentes da Federal da Paraíba são as mesmas de todas as universidades federais, especialmente voltadas para a questão salarial

 MAS NEM TODOS QUEREM BRIGAR:

EM JUIS DE FORA:  Professores da UFJF suspendem indicativo de greve:

Professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) reuniram-se em assembleia na manhã desta quarta-feira, 24 de agosto, e decidiram suspender o indicativo de greve, anunciado para o dia 1º de setembro.
Durante o encontro, a categoria decidiu indicar à direção nacional da Associação de Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) a assinatura do acordo proposto na última sexta-feira, dia 19, pelo Ministério do Planejamento. 
As aulas estiveram suspensas na UFJF, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas – campus Juiz de Fora e no Colégio de Aplicação João XXIII nestas terça, 23, e quarta-feira, 24, devido à paralisação dos profissionais da educação.  
No Paraná mesmo com greve, UFPR anuncia retomada de atividades acadêmicas

Apesar da greve dos professores e dos funcionários técnico-administrativos, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiu nesta quarta-feira retomar as atividades acadêmicas da instituição neste segundo semestre. A partir da próxima segunda-feira, dia 29, alguns setores da universidade começam a funcionar com a relocação de funcionários terceirizados que já atuam na UFPR, mas que também não estavam trabalhando por conta da greve dos técnico-administrativos, parados desde o dia 15 de junho. A decisão do conselho foi por 15 votos a seis.  O reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, disse que não é possível impedir quem tem vontade de retornar para o trabalho. Mas reiterou que, quem está em greve, não será obrigado a voltar para a função. A UFPR também informou que a definição da retomada do calendário acadêmico não significa que as aulas recomecem. De maneira geral, isto só vai ocorrer quando a greve dos professores da instituição terminar. 

BOLETIM DA GREVE: 21 Estados somando um Total de192 campus/campin


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