Presidente de Israel pede desculpas a Dilma.

Ronen Zvulun / AFP
Reuven Rivlin
O novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, discursa no Parlamento em 24 de julho
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou nesta segunda-feira 11 para a presidente Dilma Rousseff. Segundo nota divulgada à imprensa, o líder israelense "pediu desculpas pelas recentes declarações do porta-voz de sua Chancelaria [Yigal Palmor] em relação ao Brasil", que causara polêmica ao chamar o Brasil de "anão diplomático".
Segundo o comunicado, Rivlin disse que as expressões usadas por esse funcionário não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil. As declarações de Palmor haviam sido dadas em julho, após o Itamaraty condenar o uso desproporcional da força, por Israel, no conflito na Faixa de Gaza.
Os dois líderes discutiram a grave situação em Gaza, e Rivlin afirmou que "o país estava defendendo-se dos ataques com mísseis que seu terriório vinha sofrendo". Dilma disse que o governo brasileiro "condenara e condena ataques a Israel, mas que condena, igualmente, o uso desproporcional da força em Gaza, que levou à morte de centenas de civis".
Dilma reforçou a posição histórica do país, em foros internacionais, de defender a coexistência entre Israel e Palestina "como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, sobretudo, seguros".
A presidente brasileira manifestou ainda esperança de que o cessar-fogo e as negociações atuais possam contribuir para uma solução definitiva de paz na região. "A crise atual não poderá servir de pretexto para qualquer manifestação de caráter racista, seja em relação aos israelenses, seja em relação aos palestinos", destacou Dilma.

Fonte: Cartacapital

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