Os principais micos da Copa 2014

Acopa do mundo mal começou, mas pudemos ver um show de humor com os micos de parte dos brasileiros e parte da imprensa apocalíptica que torcia para tudo dar errado, mas como nada aconteceu, listamos, então, os principais micos do mundial… pelo menos até agora 

1 – O fracasso do #NãoVaiTerCopa
Mesmo com o apoio da direita conservadora, da esquerda radicalizada, da mídia monopolista e dos
 black blocs, o movimento #NãoVaiTerCopa se revelou uma grande falácia. As categorias de 
trabalhadores que aproveitam a visibilidade do evento para reivindicar suas pautas históricas de 
forma pacífica preferiram apostar na hashtag #NaCopaTemLuta, bem menos antipática e alarmista.
 E os que continuaram a torcer contra o evento e o país, por motivações eleitoreiras ou ideológicas, 
amargam o fracasso: políticos perdem credibilidade, veículos de imprensa, audiência e o 
empresariado, dinheiro!
2 – A vênus platinada ladeira abaixo
Desde os protestos de junho de 2013, a TV Globo vem amargando uma rejeição crescente da 
população. E se apostava no #NãoVaiTerCopa para enfraquecer o governo, acabou foi vendo sua
 própria audiência desabar. Uma pesquisa publicada pela coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, 
com base em dados do Ibope, mostra que no jogo de abertura da Copa de 2006, na Alemanha,
 a audiência da Globo foi de 65,7 pontos. No primeiro jogo da Copa de 2010, na África do Sul, 
caiu para 45,2 pontos. Já na estreia do Brasil na Copa, neste ano, despencou para 37,5 pontos.
3 – #CalaABocaGalvão
Principal ícone da TV Globo, o narrador esportivo Galvão Bueno é o homem mais bem pago da 
televisão brasileira, com salário mensal de R$ 5 milhões. Mas, tal como o veículo que paga seu
 salário, está com o prestígio cada vez mais baixo. Criticar suas narrações virou febre entre os fãs 
do bom futebol. E a própria seleção brasileira optou por assistir os jogos da copa pela concorrente,
 a TV Band. O movimento #CalaABocaGalvão ganhou ainda mais força! O #ForaGlobo também!
4 – A enquadrada na The Economist
A revista britânica The Economista, que vem liderando o ranking da imprensa “gringa” que 
torce contra o sucesso do Brasil, acabou enquadrada por seus leitores. A reportagem 
“Traffic and tempers”,publicada no último dia 10, exaltando os problemas de mobilidade de
 São Paulo às vésperas de receber o mundial, foi rechaçada por leitores dos EUA, Japão,
 Holanda, Inglaterra e Argentina, dentre vários outros. Em contraposição aos argumentos da 
revista, esses leitores relataram problemas muito semelhantes nos seus países e exaltaram
 as qualidades brasileiras, em especial a hospitalidade do povo.
5 – O assassinato da semiótica
Guru da direita brasileira, o colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino, provocou risos com 
o texto “O logo vermelho da Copa”, em que acusa o PT de usar a logomarca oficial do mundial 
da Fifa para fazer propaganda subliminar do comunismo. Virou chacota, claro. 
O correspondente do Los Angeles Times, Vincent Bevins, postou em seu Twitter: 
“Oh Deus. Colunista brasileiro defendendo que overmelho 2014 na logo da Copa do Mundo
 é obviamente uma propaganda socialista”. Seus leitores 
se divertiram usando a mesma lógica para apontar outros pretensos ícones comunistas, como a 
Coca-Cola (lol)!
6 – A entrevista com o “falso” Felipão
Ex-diretor da Veja e repórter experiente, Mário Sérgio Conti achou que tivesse tirado a sorte
 grande ao  encontrar o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, em um voo comercial, 
após o empate 
com o México. Escreveu uma matéria e a vendeu para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, que a 
publicaram com destaque. O entrevistado, porém, era o ator Wladimir Palomo, que interpreta Felipão
 no programa humorístico Zorra Total. No final da conversa, Palomo chegou a passar seu cartão à 
Conti, onde está escrito: “Wladimir Palomo – sósia de Felipão – eventos”. Mas, tão confiante que 
estava no seu “furo de reportagem”, o jornalista achou que era uma “brincadeirinha” do técnico…
7 – A “morte do pai” do jogador marfinense
O jogador da costa do Marfim, Serey Die, caiu no choro quando o hino do seu país soou no 
estádio Mané Garrincha, em Brasília. Imediatamente, a imprensa do Brasil e do mundo passou 
a noticiar que o pai dele havia morrido poucas horas antes. A comoção vias redes sociais foi
 intensa. O jogador, porém, desmentiu a notícia assim que pode. Seu pai havia morrido, de fato.
 Mas há dez anos. As lágrimas se deveram a outros fatores. “Também pensei no meu pai, mas 
é por tudo que vivi e por ter conseguido chegar a uma copa do mundo”, explicou.
8 – “Vai pra casa, Renan!”
Cheio de boas intenções, o estudante Renan Baldi, 16 anos, escolheu uma forma bastante condenável 
de reivindicar mais saúde e educação para o país: cobriu o rosto e se juntou aos black block paulistas
 para depredar patrimônio público na estreia do mundial. Foi retirado do meio do protesto pelo pai, 
que encantou o país ao reafirmar seu amor pelo filho, mas condenar sua postura violenta e 
antidemocrática.  A hashtag #VaiPraCasaRenan fez história nas redes sociais!
9 – O fiasco do “padrão Fifa”
Pelos menos 40 voluntários da Copa em Brasília passaram mal após consumir as refeições
 servidas pela Fifa, no sábado (14), um dia antes do estádio Mané Garrincha estrear no mundial 
com a partida entre  Suíça e Equador. Depois disso, não apareceu mais nenhum manifestante
 desavisado para pedir saúde e educação “padrão Fifa” no país!
10 – Sou “coxinha” e passo recibo!
Enquanto o Brasil e o mundo criticavam a falta de educação da “elite branca” que xingou a
 presidente  Dilma no Itaquerão, a empresária Isabela Raposeiras decidiu protestar pela causa 
 oposta: publicou no seu facebook um post contra o preconceito e à discriminação dirigidos 
ao que ela chamou de “minoria  de brasileiros que descente da elite branco-europeia”. 
“Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas,  pelo meu status social, pela minha pele 
branca”, afirmou. Virou, automaticamente, a musa da “elite cozinha”.

Fonte: pragmatismopolitico.com.br

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