Renan Calheiros foi eleito com 56 votos e venceu o senador Pedro Taques (PDT-MT), que tinha apoio das bancadas do PSOL, PSB e PSDB e recebeu 18 votos. Houve ainda dois votos em branco e dois nulos, e três senadores faltaram á sessão. A oposição apresentou um abaixo-assinado com mais de 290 mil assinaturas contra a candidatura de Calheiros, mas não conseguiu maioria de votos.
O senador alagoano era presidente do Senado em 2007. Depois de enfrentar uma crise iniciada com denúncias de que suas contas pessoais eram pagas com dinheiro de propina de lobistas, renunciou à presidência e nos últimos anos trabalhou nos bastidores para garantir sua volta com apoio da maioria dos parlamentares.
Na época, vieram à tona acusações de que a jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha, recebia pensão de R$ 16,5 mil do senador. Com o salário de R$ 12,7 mil, Renan Calheiros alegou que a despesa era paga com dinheiro de sua renda complementar, obtida por meio de negociações agropecuárias.
O senador apresentou notas fiscais para comprovar vendas de cabeças de gado e justificar seus rendimentos, negando qualquer tipo de envolvimento com lobistas.
No entanto, há uma semana da eleição no Senado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou denúncia ao STF afirmando que as notas são falsas.
Apoio da maioria
Renan assume como presidente do Senado com apoio da maioria das bancadas e, inclusive, do Palácio do Planalto.
Na próxima segunda-feira (4), a Câmara dos Deputados elege seu presidente pelos próximos dois anos.
Se o favoritismo de Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN) prevalecer, o PMDB terá o comando das duas Casas.
r7.com
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