A notícia de que um estudante, bolsista do programa Ciência sem
Fronteiras, desaparecera em meio ao caos da passagem do Sandy fez o
governo mobilizar até a presidente da República.
Ao saber do caso logo pela manhã, Dilma Rousseff ficou preocupada com o sumiço do aluno e ordenou que o Itamaraty o encontrasse.
Como o consulado em NY ainda estava fechado, o Itamaraty teve de
localizar um diplomata por meio de telefone de emergência. De lá, uma
equipe deu início à busca. Começaram pelo alojamento da universidade
--New York Institute of Technology.
A família não autorizou a divulgação dos dados do estudante. Segundo a Folha apurou, ele cursa arquitetura e se chama Renato.
No início da tarde, horário de Brasília, diplomatas brasileiros chegaram
ao dormitório do bolsista. Bateram à porta e encontraram o estudante
são e salvo: ele havia acabado de acordar.
Ficara sem bateria do celular e, sem poder recarregá-lo em razão da
falta de energia, o estudante preferiu ir dormir. Só não sabia que, no
Brasil, a mulher mais poderosa da República havia se mobilizado para
encontrar o dorminhoco.
O programa é um dos xodós da presidente, Dilma tem um software em seu computador de
trabalho capaz de localizar, por GPS, todos os estudantes do programa.
Há dados pessoais, curso e o nome do tutor do aluno. Volta e meia, ela
telefona ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pedindo
explicações.
O Ciência sem Fronteiras tem 17.702 alunos no exterior, sendo 3.915 nos
EUA. Cada embaixada brasileira ou consulado tem, em seus quadros, um
funcionário para dar assistência aos estudantes.
Fonte: Folha de São Paulo
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