Quem tem boca vai a Roma: Uma semana longe de Casa.


Olá amigos navegantes, estou há uma semana longe do Brasil, cerca de 10 000 km de distância. Para chegar aqui atravessei o Atlântico sob uma altura de 10 000 metros enfrentando uma temperatura de -50 ºC, deixando para trás meu mundo a procura de um mundo novo... A Europa, o “primeiro mundo”.
Depois daquele oceano tem o começo de tudo, países ricos, onde o sol demora a chegar, paisagens exóticas, pessoas exóticas, comidas exóticas, coisas exóticas, língua exótica, tudo exótico! Lugar onde as primeiras pessoas começaram a pensar.
Quando coloquei meu pé nessa terra exótica, vi um “Primeiro mundo” em crise, sofrendo de calor. A Itália que está desde o fim da 2ª guerra mundial entre as 10 mais importantes economias industriais do mundo, mantém-se fiel a sua herança agrícola. E é notável a sua divisão regional. Há duas itálias bem diferenciadas: O rico Norte industrial e o Sul que é um pouco mais pobre, a fronteira não é bem nítida mas fica em algum lugar entre Roma e Nápoles.
Roma é um museu a céu aberto, um museu um pouco esburacado... Digo porque uma curiosidade interessante é a dificuldade de se construir linhas de metrô pela cidade, a todo momento os trabalhadores encontram algum monumento da Roma antiga e tem de parar a obra e começar em outro lugar.
Como aqui no Brasil, os italianos também falam mal de seu País, e são cheios de reclamação, apesar dos supermercados cobrarem pelas “sacolinhas plásticas” os impostos dos produtos são bem menores que no Brasil. Além disso, o que falta de simpatia dos cidadãos nas ruas são compensados pela simpatia dos motoristas no transito, os pedestres atravessam as ruas sem olhar para os lados... Confesso que não tenho coragem de praticar tal ato, mas é interessante observar... Qualquer europeu para o trânsito a qualquer momento aqui em Roma.

Rayr Filho - Agora correspondente internacional do círculo de fogo!

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