Segundo dados da Junta Médica do Estado, os professores são a classe que mais adoece

Segundo dados da Junta Médica do Estado, os professores constituem a classe que mais pede licenças médicas e afastamento temporário do trabalho. As doenças de ordem fonoaudiológica, como rouquidão, são os mais comuns entre o corpo docente estadual, mas a depressão e problemas de articulações também assustam esses profissionais. Mais de 600 professores estão, nesse momento, fora da sala de aula. Enquanto não podem ministrar aulas, os profissionais são encaminhados para outros setores das escolas - bibliotecas, salas de vídeo, por exemplo - através de um procedimento conhecido como "estado de readaptação". Após um período que pode variar de 90 a 730 dias, o professor retorna à sala. 

Exemplos:
A professora de Português Amanda Gurgel aquela do vídeo, gravado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, reclamava sobre a situação atual dos professores potiguares. O vídeo, divulgado na internet, foi visto por milhares de pessoas e Amanda foi convidada para participar de programas nacionais de televisão. (Veja o vídeo clicando aqui!)

À época, a professora não estava ensinando. Devido a um problema de saúde que ela prefere não revelar qual era, ficou um ano longe das salas de aula. No período de readaptação, trabalhou na biblioteca da Escola Estadual Myriam Coeli. De volta às salas de aula desde julho, quando foi encerrada a maior greve da categoria no estado, Amanda Gurgel retomou sua rotina.em entrevista ao site tribunadonorte.com.br amanda fala os motivos destes dados:
"São vários fatores. Tem a tripla jornada de trabalho, a sobrecarga de trabalho é muito grande. Além disso, somos humilhados, trabalhamos em condições humilhantes. Isso gera um sentimento de raiva, de decepção em todos os professores. Quero deixar claro que não queremos ser tratados como "coitadinhos", mas é preciso melhorar essa situação." Afirma Amanda Gurgel.

Do tribunadonorte.com.br editado por www.circulodefogo.net

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